6 tendências que apontam o futuro do varejo
Pesquisar sobre o seu mercado de trabalho é uma das maiores tarefas para quem deseja ter mais sucesso. Buscar novidades e entender o futuro do varejo, por exemplo, é fundamental para acompanhar o comportamento do consumidor.
Quando estamos atentos aos hábitos de compra do nosso público, fica bem mais fácil satisfazer as suas necessidades. Nesse sentido, o setor de varejo tem passado por algumas mudanças que merecem maior atenção, especialmente no que diz respeito à tecnologia.
Então, para não ficar de fora do assunto, confira o post a seguir descubra quais são as principais tendências da área.
1. Facilidades no pagamento
Uma das grandes vantagens que as ferramentas tecnológicas trouxeram para a experiência de compra foi facilitar todo o seu processo, principalmente simplificando o pagamento — que é um tipo de benefício que você pode oferecer ao seu cliente.
Um dos casos mais recorrentes nesse aspecto são os aplicativos de Mobile Payment, que não exigem a necessidade de passar o cartão de crédito/débito ou entregar o dinheiro à vista no momento da compra.
Inclusive, pode-se esperar o surgimento de novas tecnologias que deixem os pagamentos ainda mais rápidos e mais seguros. Por exemplo, a utilização de informações biométricas — como as impressões digitais, varredura de íris e o reconhecimento facial — deve ser a próxima tendência nesse contexto.
2. Sistema de conveniência
O consumidor quer decidir o que e onde comprar. Por isso, é importante estar presente nos mais diversos meios de comunicação e venda. Virtual ou fisicamente, é preciso estar disponível para que o público faça suas escolhas de acordo com o que ele julga mais conveniente.
Alguns dos principais fatores que influenciam esse processo é o atendimento, o tempo e a comodidade. Isso quer dizer que, por vezes, pode ser mais conveniente para o cliente procurar pelo produto na loja física, enquanto em outros momentos ele pode preferir fazer compras pela internet. Logo, não desconsidere nenhuma alternativa!
3. Preços digitais
Quem tem o costume de comprar em lojas virtuais provavelmente já percebeu que os preços mudam frequentemente. A concorrência e a facilidade de trocar os valores, fazer promoções ou oferecer cupons de desconto fazem com que os preços dos produtos sejam mais sensíveis no mundo online.
A partir disso, identificou-se que essa também seria uma vantagem para as lojas físicas. A exibição dos preços aos clientes de forma digital permite que reajustes sejam feitos de maneira mais simples e rápida.
Considerando um supermercado como exemplo, se o seu principal concorrente faz uma oferta significativa de determinado produto na semana, ele pode perder muitas vendas se não tiver uma estratégia ágil e eficiente para pôr logo em prática.
Em muitos casos — sobretudo para quem ainda utiliza muito papel — a remarcação dos valores é capaz de levar tempo. Isso dificulta o trabalho e pode afetar a sua competitividade. Sendo assim, nada melhor do que contar com a tecnologia para ser mais eficaz.
4. De omnichannel à omniexperience
Há algum tempo, o mercado já ditava a necessidade de convergir os canais utilizados pelas empresas. A integração das lojas físicas e virtuais fez com que os clientes não enxergassem muitas diferenças entre o mundo online e o offline.
Contudo, isso não é mais uma novidade. O desafio agora (e que fará toda a diferença para os próximos anos) é conseguir aprimorar ainda mais a experiência do consumidor, fazendo com que ele transite entre os canais de forma livre e inovadora.
As lojas precisam ser um ponto de contato com o cliente, que traduza os valores e as intenções da marca. Para isso, será preciso trabalhar a interatividade e oferecer soluções cada vez mais criativas.
Ou seja, o que conta não é apenas apresentar a diversidade de canais, mas trabalhar as estratégias para melhorar a experiência de compra do cliente.
5. Mobilidade no PDV
Reforçando a ideia de que as lojas físicas deixam de ser o único e principal ponto de venda (PDV), a bola da vez agora é apostar na mobilidade. A jornada de consumo também evoluiu como consequência dos avanços tecnológicos.
Segundo Marcos Gouvêa de Souza, PDX seria o novo termo apropriado para designar a multiplicidade de funções que um ponto de venda deve assumir. O X representa tudo: serviços, experiências, educação, soluções, relacionamento, interação, atualização — inclusive a venda de um produto.
As expectativas do outro lado cresceram e é necessário que as equipes estejam preparadas e empoderadas para atuar nesses espaços. Como exemplo, Marcos cita uma loja da Nike no Soho (em Nova York), que em seus cinco andares oferece diversas experiências, customização de produtos, orientações, treinos, consultoria esportiva e “até” vende produtos.
Tudo isso ajuda a fortalecer a marca, agregando valor e diferenciando-a das demais. Além disso, demonstra que o foco da empresa está em acolher os seus clientes e proporcionar a eles um atendimento único e especial — o que é bem mais abrangente que a ideia tradicional dos antigos PDVs.
6. Personalização
No fim das contas, o que as pessoas querem é encontrar aquilo que elas procuram, certo? Mas se isso acontecer de um modo prático, cômodo e personalizado, melhor ainda.
Acontece que antes não era possível identificar os gostos e as necessidades dos clientes. Cada um deles entrava nas lojas e só era possível medir o volume de vendas e, com o tempo, algumas das suas preferências.
No entanto, hoje em dia — principalmente com a ajuda da internet — é muito mais fácil entender quem está por trás do consumo do seu produto. Com isso, a comunicação com cada perfil que compõe o seu público (conhecidos como nichos ou tribos) pode ser mais assertiva, propondo um atendimento mais personalizado.
Logo, utilizar os dados virtuais pode ser essencial para traçar táticas mais efetivas, que realmente contribuam para os seus resultados. Para se ter uma ideia, isso foi o que a Netflix fez para criar um dos seus grandes sucessos — a série “Stranger Things”.
Ao perceber o interesse dos assinantes por conteúdos dos anos 90, eles resolveram criar um seriado específico para atender essa demanda. Na prática, esse tipo de estratégia tem tido efeitos muitos positivos na conquista e fidelização de clientes.
Enfim, se você trabalha com a área de varejo, saiba que manter-se atualizado é uma verdadeira missão. Essa é a melhor maneira de não ficar em desvantagem em relação à concorrência, contribuindo para o sucesso do negócio e também para a sua carreira.
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