Escolher qual graduação seguir não é tarefa fácil. No meio de tantas opções, é natural sentir confusão e ansiedade para tomar uma decisão tão grande quanto essa. Um dos cursos que vem ganhando muito destaque é o de Engenharia Biomédica, tendo em vista as grandes oportunidades profissionais que ele oferece.

Nesse sentido, conhecer um pouco mais sobre os principais cursos que estão sendo escolhidos e, mais ainda, garantindo uma boa perspectiva no mercado de trabalho é uma das melhores alternativas para você fazer uma boa escolha e ter um período incrível de graduação.

Pensando nisso, queremos compartilhar com você as principais informações sobre o curso de Engenharia Biomédica neste artigo, buscando auxiliar a sua tomada de decisão. Acompanhe!

O que se estuda no curso de Engenharia Biomédica?

Para conhecer profundamente uma graduação, é necessário identificar o que ela oferece em termos de conteúdo, não é mesmo? Bom, o curso Engenharia Biomédica nada mais é do que um ramo da própria Engenharia que busca integrar as ciências exatas e as biológicas, transformando a abordagem que temos atualmente na Biologia e na Medicina.

Nesse sentido, o curso tem como objetivo fornecer uma base teórica, científica e prática consolidada para que os futuros profissionais consigam desenvolver técnicas que aprimoram o dia a dia dos médicos e, é claro, dos pacientes. Assim, os engenheiros biomédicos atuam na área de prevenção, diagnóstico e tratamento de patologias.

No entanto, em vez de trabalhar diretamente com os humanos, os engenheiros lidam com os equipamentos, acessórios e aparelhos que facilitam o serviço do médico e o atendimento do paciente. Isso permite um avanço eficaz na área da Medicina, além de garantir a segurança e a saúde de todos os envolvidos.

Para que isso seja possível, o curso deve apresentar uma série de disciplinas que asseguram o bom conhecimento técnico e científico dos seus alunos, como:

  • Eletrônica;
  • Cálculos I, II e III;
  • Programação;
  • Anatomia Humana;
  • Engenharia Clínica Hospitalar Avançada;
  • Tecnologia da Informação;
  • Físicas I, II e III;
  • Álgebra;
  • Instrumentos Biomédicos;
  • Algoritmos e Estrutura de Dados;
  • Biosensores;
  • Imagens Médicas;
  • Gestão de Saúde;
  • Telemedicina;
  • Geometria Analítica;
  • Gestão Hospitalar;
  • Engenharia Médica Aplicada;
  • Biologia;
  • Biomecânica Biomateriais;
  • Computação.

Como você já percebeu, o curso apresenta a união entre temas das ciências exatas e biológicas, não é mesmo? Assim, a fim de compreender profundamente cada conteúdo, os alunos precisam concluir os cinco anos de graduação e realizar o seu Trabalho de Conclusão de Curso para se tornarem bacharéis na área.

Qual a diferença entre Engenharia Biomédica e Biomedicina?

Muitos alunos ainda confundem a Engenharia Biomédica com Biomedicina. Ainda que os dois cursos tenham áreas de atuação parecidas, a grade curricular, a abordagem dos conteúdos e as oportunidades no mercado de trabalho são diferentes. Por exemplo, um contraste principal entre eles é a orientação da graduação.

Enquanto a Engenharia Biomédica volta a sua atenção para o alinhamento das ciências exatas com a área da saúde, a Biomedicina tem como base os conceitos das ciências biológicas. Nesse sentido, ela procura as melhores formas de diagnóstico e tratamento de patologias humanas, assim como outras doenças que acometem micro-organismos e substâncias orgânicas.

Como é o mercado para esse profissional?

Engana-se quem pensa que as preocupações profissionais terminam depois de escolher qual graduação seguir. O fato é que existe uma série de questões que precisam ser analisadas ao concluir o seu curso superior, como o funcionamento do mercado para a sua carreira.

No caso da Engenharia Biomédica, o mercado oferece uma boa perspectiva de crescimento em função do curso ser recente, aprimorando-se cada vez mais com o passar do tempo. Além disso, por ser uma profissão que garante a evolução da ciência médica, da segurança e da qualidade de vida da população, diversas empresas buscam adicioná-la à sua equipe de colaboradores.

Em outras palavras, com a expansão do conhecimento exato aplicado às técnicas da área da saúde, a Medicina foi capaz de desenvolver abordagens inovadoras que melhoraram a qualidade de vida dos médicos e pacientes. Por isso, os engenheiros biomédicos conseguem trabalhar tanto em institutos de pesquisa quanto em empresas privadas, universidades, clínicas e hospitais.

Vale ressaltar, ainda, que a remuneração inicial desse profissional gira em torno de seis salários mínimos por mês, considerando seis horas de trabalho por dia — mesmo que não exista uma legislação que regulamente o seu piso salarial. É importante ter em mente, no entanto, que o montante varia de acordo com a região onde você atua e, é claro, de acordo com as atividades desempenhadas no seu dia a dia.

Além disso, por ser uma carreira em engenharia promissora, diversos países em outras regiões do mundo estão à procura de profissionais qualificados que possam aprimorar suas estratégicas médicas em clínicas e hospitais — sejam públicos, sejam privados. Assim, se você optar por seguir essa área, tem grandes chances de construir uma história profissional fora do Brasil.

Para concluir, não podemos deixar de falar sobre a relevância da regulamentação da profissão. Em outras palavras, para que você atue de maneira correta no mercado de trabalho, é fundamental apresentar o seu diploma de curso superior de uma instituição de ensino que seja reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação), além de ter o seu registro no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CREA), combinado?

Quais áreas de atuação aceitam esse profissional?

Como você já deve ter percebido, o engenheiro biomédico consegue atuar em diversas frentes profissionais pelo simples fato de ser capaz de estruturar, desenvolver e implementar equipamentos que auxiliam no processo de diagnóstico, na prevenção de patologias e, é claro, na promoção de saúde.

É por isso que o campo de atuação para quem segue essa careira é amplo: além dos locais de trabalho que citamos, você também consegue ingressar em outras áreas, como:

  • bioinformática: criação de softwares e programas que auxiliam na produção de um diagnóstico correto e efetivo;
  • engenharia clínica: gerir equipamentos de operação em laboratórios, clínicas e hospitais, auxiliando na sua manutenção, instalação e suporte técnico;
  • desenvolvimento de próteses e biomateriais: produção de próteses inovadoras adequadas ao corpo;
  • imagiologia: nesse campo, você trabalha com técnicas que auxiliam o diagnóstico médico, como ultrassonografia, radiografia, fluoroscopia, tomografia e ressonância magnética;
  • desenvolvimento de equipamentos: visa planejar, implantar e desenvolver aparelhos para serem utilizados nos centros de saúde.

Não podemos negar: o curso Engenharia Biomédica oferece a possibilidade de trabalho em um dos campos mais promissores da atualidade. Lidar diariamente com equipamentos e aparelhos que promovem mais qualidade de vida para todas as pessoas proporciona uma grande satisfação profissional, além de garantir excelentes oportunidades no mercado.

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