A maioria dos jovens passa por momentos de muitas dúvidas ao escolher o curso superior. Tal situação é bastante recorrente, seja devido à pressão dos familiares ou mesmo pela própria insegurança de ter que tomar uma decisão tão importante.

Mas não é preciso se desesperar. O ideal é encontrar maneiras de tornar essa fase mais tranquila, para que a escolha seja a mais consciente e acertada possível.

Pensando nisso, separamos alguns fatores que todo estudante deve levar em consideração antes de escolher uma profissão. Então, não deixe de ler os tópicos a seguir e refletir sobre cada um deles!

1. Suas preferências e aptidões

O primeiro passo — e talvez o mais importante deles — é uma boa dose de autoconhecimento para avaliar quais são os seus gostos, suas habilidades e preferências dentro das áreas de estudo.

Conseguir identificar esses pontos faz toda a diferença para que você não seja um estudante frustrado e um profissional insatisfeito no futuro. Afinal de contas, tudo isso influencia na nossa felicidade.

Portanto, comece a pensar melhor sobre a sua personalidade, as disciplinas que você mais se identifica, os tipos de atividades que gostaria de fazer, enfim, tudo o que puder ajudar na definição de um caminho profissional.

Normalmente, uma das primeiras decisões é optar pela área de humanas, exatas ou biológicas. A partir de então, você deve pesquisar melhor sobre as opções de curso dentro do ramo escolhido.

2. Tendências do mercado de trabalho

Ter uma visão geral de como anda o mercado de trabalho também é fundamental, já que provavelmente você vai precisar de um emprego ou de oportunidades para abrir o seu negócio.

Por isso, ainda que você tenha um sonho em mente, procure saber quais são as perspectivas para aquela área, se o mercado está saturado, que tipos de profissionais e diferenciais estão sendo requisitados, entre outros aspectos.

Tudo isso contribui para que a sua escolha seja mais consciente. Logo, vale a pena fazer pesquisas na internet, ler revistas, conversar com profissionais formados e procurar quaisquer outros tipos de referências para embasar a sua decisão.

Nessa hora, busque conciliar os resultados das tendências pesquisadas com os seus desejos e preferências. Fazer um curso que está “na moda” pode ser um erro, assim como investir em algo que não tem muito futuro só porque você gosta muito daquilo — nesse caso, talvez seja melhor manter como um hobby

3. Grade curricular do curso

Saber o que você vai estudar ao escolher o curso superior é como ler o resumo de um livro ou a sinopse de um filme. Tal medida permite que você tenha uma ideia do que virá pela frente durante os anos dedicados aos estudos.

Aliás, muitas vezes esse é o fator decisivo para que você se encante pelo curso ou desista de vez dele. Mas é bom não criar tanta expectativa, pois, mesmo que seja uma área de seu interesse, sempre haverá uma disciplina ou outra que não é tão agradável — ou seja, não desanime por conta disso!

4. Áreas de atuação

O que eu vou fazer depois de formado? Atualmente, as profissões são bem amplas e cheias de oportunidades. Isso quer dizer que, se você fizer o curso de Letras, por exemplo, não necessariamente será um professor da área.

Sendo assim, analise quais são as opções de atuação que os cursos que você anda pensando em fazer oferecem. Além do mais, ter esse tipo de referência favorece que a sua formação seja mais focada, contribuindo para o seu plano de carreira.

5. Áreas de especialização

Talvez a formação do curso não lhe garanta imediatamente a carreira dos seus sonhos, mas, ainda assim, confira se as alternativas de especialização dentro da sua área não poderão ajudá-lo a chegar aonde você deseja.

É interessante pensar a longo prazo nesse momento, já que possivelmente você tem muitos anos de trabalho pela frente. Inclusive, não pense que você terá que ficar totalmente preso à sua formação inicial pelo resto da vida — a insatisfação é um dos primeiros passos para fazer outras especializações e encontrar novas oportunidades.

6. Remuneração média do profissional

Não dá para negar que a remuneração financeira na maioria das vezes é um fator importante, não é mesmo? Até porque as responsabilidades tendem a aumentar com o tempo, e as contas sempre chegam.

Sem falar que manter um bom padrão de vida, com qualidade e conforto, é uma aspiração de muitas pessoas — sobretudo de quem deseja formar uma família, garantir um bom futuro aos filhos ou simplesmente viajar o mundo.

O salário pode não ser o ponto mais decisivo, mas também é relevante. Por isso, vale contar com a internet para pesquisar como anda a remuneração média de um profissional da área.

7. Instituições que oferecem o curso

Se você finalmente tem uma ideia de qual curso (ou quais cursos) deseja fazer, o próximo passo deve ser procurar quais instituições de ensino oferecem vagas para que você possa iniciar seus estudos.

Nesse momento, é essencial considerar alguns fatores como localização, qualidade do ensino, infraestrutura, reputação no mercado de trabalho, entre outros.

Para isso, a internet mais uma vez pode ser uma boa aliada para que você pesquise os rankings das instituições (como as notas do Enade — Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e conheça um pouco mais sobre elas.

8. Viabilidade financeira

Depois de encontrar boas opções no mercado de ensino, verifique quais são os custos envolvidos ao optar por cada uma delas. Esse pode ser um fator determinante para que você escolha entre uma ou outra.

Portanto, faça uma estimativa de gastos para analisar a viabilidade financeira de fazer um curso em uma instituição X ou Y. Procure saber sobre preços de mensalidades, custo de vida, opções de financiamento etc.

Por exemplo, mudar-se para outra cidade para estudar em uma universidade pública pode acabar saindo mais caro do que escolher uma instituição privada — logo, fique atento e não desconsidere este passo.

9. Oportunidades oferecidas pela instituição

Além da qualidade do ensino, há outros fatores oferecidos pela faculdade que podem ser bastante atrativos. Entre eles estão as oportunidades de monitorias, estágio, iniciação científica, parcerias para intercâmbio etc.

Essas atividades extras potencializam a capacitação do aluno e a vivência no ambiente acadêmico. Se você pensa em abrir um negócio, por exemplo, não deixe de considerar instituições que possuem uma empresa júnior.

10. Processos seletivos

Por fim, não perca tempo e procure saber como é o processo seletivo das instituições escolhidas. O quanto antes você começar a se preparar, provavelmente será melhor para garantir a sua vaga.

Verifique se o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) pode ser utilizado para a seleção de alunos ou se é preciso fazer uma prova de vestibular específica. Então, dedique-se aos estudos com seriedade para se tornar um profissional bem-sucedido!

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