Pensa em cursar Engenharia de Computação? Veja se é para você!
A carreira de Engenharia sempre foi muito respeitada e valorizada no mercado de trabalho. Acontece que depois de tantos anos, essa grande área se dividiu em várias vertentes que estudam conhecimentos específicos. Neste post, vamos falar da Engenharia de Computação, suas características e oportunidades.
Buscar conhecer o seu curso de interesse antes de começar a faculdade é a melhor coisa que qualquer estudante pode fazer. Afinal, essa é uma decisão importante e que precisa ser baseada em informações reais para que seja acertada.
Então, se você é uma das pessoas que querem conhecer um pouco mais do que faz um engenheiro de computação, não deixe de conferir este post!
Como é o curso de Engenharia de Computação?
A primeira etapa para se tornar um engenheiro da computação é justamente entrar no curso para iniciar os estudos. Normalmente, essa é uma graduação que dura em torno de 5 anos — ou 10 semestres —, e tem como objetivo oferecer todo o suporte necessário na preparação do profissional para o mercado de trabalho.
Assim, a identificação do estudante deve começar nas disciplinas ofertadas na faculdade, pois todo esse tempo dedicado aos estudos vai exigir a interação com cada assunto e o desenvolvimento de competências comuns à área. É claro que a preferência por algumas matérias acontece, ao mesmo tempo em que existem tópicos que precisam ser vistos por obrigação (e sem tanta paixão).
O que importa é que a grade curricular como um todo seja interessante e atraente, o que vai facilitar bastante a dedicação durante a vida acadêmica e profissional. Por isso, reunimos aqui as principais disciplinas da Engenharia de Computação, confira:
- Cálculo;
- Lógica e Programação;
- Probabilidade e Estatística;
- Álgebra;
- Química;
- Circuitos Elétricos;
- Sistemas Digitais;
- Programação;
- Arquitetura de Computadores;
- Teoria da Computação;
- Engenharia de Software;
- Banco de Dados;
- Sistemas Operacionais;
- Teoria de Redes;
- Controle de Sistemas.
Embora cada instituição de ensino tenha certa liberdade para estruturar sua matriz curricular, esses são alguns dos tópicos mais comuns no curso. Podemos perceber claramente que se trata de uma formação das Ciências Exatas, o que geralmente demanda que o aluno tenha facilidade para lidar com números e bom raciocínio lógico.
As atividades são desenvolvidas de forma gradual, primeiro com a intenção de formar uma base para que o estudante consiga compreender os temas mais avançados. Nessa parte, as matérias predominantes são Matemática, Química e Física. Depois, os conteúdos específicos do universo da computação tomam conta.
Para conquistar o diploma, as faculdades costumam exigir a produção de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), a comprovação de horas dedicadas a atividades complementares e a realização do estágio supervisionado. Tudo isso contribui para o desenvolvimento profissional do estudante, e não apenas acadêmico.
Qual o perfil do estudante do curso?
Além de conferir a grade curricular do curso, outra curiosidade comum entre as pessoas com interesse em seguir uma determinada profissão é conhecer o perfil do estudante ou futuro profissional da área.
Contudo, é importante tomar um cuidado nesse momento: saber quais são as características de um engenheiro não quer dizer que você precisa identificá-las de imediato na sua personalidade. Muitas habilidades são construídas ao longo do tempo, especialmente durante a faculdade, e não é necessário viver essa cobrança de já entrar no curso preparado.
Assim como os conhecimentos são adquiridos aos poucos, tais características podem ser aprimoradas — e conhecê-las com antecedência ajuda a ter um plano de desenvolvimento mais focado, concorda? Então, aproveite para descobrir os traços típicos de um engenheiro da computação.
Afinidade com números
Esse é um dos atributos mais esperados para um engenheiro ou qualquer pessoa que escolha fazer um curso de Exatas — já que dentre todas as diferenças que eles possuem, a presença de números e cálculos é praticamente uma certeza.
Logo, é preciso estar disposto a passar por isso com tranquilidade, sabendo que em muitos momentos será preciso “quebrar a cabeça” com algarismos, fórmulas e tudo que faz parte desse universo. Muita gente já nasce com essa facilidade, mas, se esse não é o seu caso, não se desespere: tudo vai se resolver com uma boa dose de esforço.
Domínio de idiomas
Antes de pensar em trabalhar em uma multinacional ou até mesmo em uma empresa fora do país, você deve considerar o aprendizado de um segundo idioma para conseguir acompanhar o mercado da Engenharia.
Como grande parte das tecnologias são produzidas fora do Brasil, o domínio de uma língua estrangeira se faz indispensável — principalmente do inglês, que é considerado um meio de comunicação universal. Ter esse diferencial também será relevante para conquistar boas vagas no mercado de trabalho.
Se a língua inglesa já for uma habilidade dominada, vale a pena se dedicar a outro idioma. Assim, você pode aproveitar a chance de trabalhar em uma multinacional que envia seus funcionários para filiais em diferentes partes do mundo, por exemplo.
Capacidade de gestão e de trabalhar em equipe
Se engana quem pensa que um engenheiro de computação vai passar a vida atrás de uma tela de computador, resolvendo questões e sem ter que interagir com ninguém. A primeira parte do pensamento pode até ser verdade, pois é bem provável que o contato com a tecnologia esteja presente no seu dia a dia, mas não a segunda.
É comum que esse tipo de profissional trabalhe em equipe e faça parte de projetos em grupo. Isso envolve ter que conviver e cooperar com outras pessoas, sendo elas do mesmo segmento ou de áreas complementares. Para tanto, uma boa comunicação e habilidades comportamentais, como empatia ou resiliência, são essenciais.
Aqueles que desejam ocupar cargos mais privilegiados devem investir no desenvolvimento da sua capacidade de gestão e liderança, que vão torná-lo apto para comandar um time de trabalho. Aliás, essa é uma ótima sugestão de especialização.
Disposição para aprender continuamente
Essa é uma característica que podemos classificar como fundamental para o profissional de qualquer área. Vivemos hoje em um mundo que está em constante transformação e onde tudo acontece muito rápido. Sendo assim, a disposição para acompanhar toda essa evolução é uma exigência para quem não quer ficar desatualizado.
Não existe mais a possibilidade de ficar estagnado, até porque essa é uma atitude que coloca a sua carreira em risco. A internet facilitou o acesso à informação e a concorrência pode ser cruel com aqueles que não se dispuserem a aprender continuamente, fazer cursos, buscar informações etc.
Interesse por tecnologia
Para completar o perfil básico de um engenheiro de computação, não podia faltar o seu interesse por tecnologia. Esse, inclusive, pode ser o ponto de partida para despertar a vontade de seguir a carreira da Engenharia. De fato, o setor é muito dinâmico e acaba atraindo milhares de pessoas, mas exige envolvimento constante para acompanhar as tendências.
Quais as diferenças entre Engenharia de Computação e Engenharia de Software?
Já falamos que a Engenharia tem várias subdivisões e que isso é capaz de deixar qualquer estudante confuso, não é mesmo? Se ter uma grande variedade de alternativas facilita que você encontre aquela que mais combina com o seu perfil, por outro lado essa diversidade pode causar algumas dúvidas.
Uma delas é sobre as diferenças entre a Engenharia de Computação e a Engenharia de Software, que a princípio parecem áreas bem semelhantes. Ambas são ligadas à informática e, para escolher entre elas, é bom pesquisar quais são as suas diferenças.
Nesse caso, podemos adiantar que o foco dos dois cursos é distinto. Enquanto o aluno de Software se dedica ao aprendizado da programação desses sistemas e de todos os detalhes que isso pode envolver, os estudantes de Computação aprendem sobre software e outros temas, como microcontroladores, microprocessadores, circuitos, internet das coisas etc. Ou seja, é uma opção mais abrangente, embora muitas disciplinas sejam semelhantes ou parecidas.
E qual a diferença entre um cientista e um engenheiro da computação?
Outra dúvida com a qual um estudante interessado em computação pode se deparar durante o processo de definir uma graduação é diferenciar os cursos de Engenharia e Ciência da Computação. Como até os nomes são parecidos, é natural que qualquer pessoa fique confusa.
Na prática, enquanto os engenheiros ficam focados nos sistemas computacionais, os cientistas exploram mais a parte de programação (assim como os engenheiros de software) e de banco de dados. Quem opta pela Ciência da Computação tende a estudar mais os fundamentos teóricos dessa área, como algoritmos e modelos matemáticos que possam ter uma aplicação no mercado.
Uma dica para quem está incerto a respeito de formações semelhantes é conversar com profissionais de cada uma das suas áreas de interesse — ou até mesmo com alunos que estão cursando a faculdade (de preferência aqueles que já estão um pouco mais avançados nos estudos). Essa é uma boa forma de ter um contato mais próximo com a profissão e descobrir as suas particularidades.
Como é o mercado de trabalho para os profissionais?
Completando as informações, vamos falar de um aspecto muito importante para quem está decidindo uma carreira: o mercado de trabalho. Conhecer as perspectivas da profissão é algo que pode influenciar significativamente a escolha de alguém. Afinal, sabemos que a vocação é um fator crucial, mas que a maioria das pessoas precisa pensar no futuro e analisar quais são as oportunidades que cada área oferece.
A boa notícia para aqueles que estão interessados na Engenharia de Computação é que o mercado é aquecido e vários setores demandam esse tipo de profissional. Como a tecnologia evoluiu muito, praticamente todas as vertentes da indústria necessitam de trabalhadores que dominem seus recursos. Isso inclui empresas automobilísticas, farmacêuticas, alimentícias, petrolíferas, de telecomunicações, entre várias outras.
Até o mercado financeiro costuma contratar engenheiros para cuidar de sistemas internos e banco de dados. O comércio eletrônico é outro campo atrativo, já que milhares de transações comerciais hoje são realizadas pela internet e é preciso construir um suporte para que isso seja possível.
Além da oferta de empregos formais, outro caminho para o profissional é empreender. É possível ter o seu próprio negócio para prestar consultoria especializada e trabalhar como autônomo, ou ainda abrir uma empresa para operar nesse mercado. Ambas as situações podem ser uma forma de diversificar as fontes de renda e conquistar uma remuneração maior ao longo do tempo.
Falando em salário, segundo o Guia de Profissões e Salários da Catho, a média salarial de um engenheiro da computação no Brasil é de R$4.005,96. Porém, o valor pode variar bastante de acordo com fatores como cargo, região, empresa contratante, tempo de carreira, entre outros.
Quais são as áreas de atuação para o engenheiro de computação?
Como já dissemos, o engenheiro de computação tem um vasto campo de atuação, principalmente porque esse é um tipo de tecnologia utilizado em muitos setores — o que valoriza a formação do profissional.
Separamos algumas das possibilidades a seguir para que você conheça um pouco mais desse mercado de trabalho.
Gerenciamento de sistemas
Podemos dizer que grande parte das empresas hoje precisa contar com uma rede de computadores para viabilizar suas operações e, possivelmente, com um sistema interno para automatizar as tarefas e facilitar processos.
Diante disso, o profissional da computação pode ser responsável por cuidar e gerenciar toda essa parte para garantir que a equipe possa realizar seu trabalho.
Desenvolvimento de equipamentos
Outra chance é atuar na parte de hardware, participando do desenvolvimento de equipamentos e/ou da etapa de produção de máquinas tecnológicas que exigem um conhecimento especializado. Essa é uma área muito procurada pelos engenheiros que seguem um perfil de cientista e gostam de projetar, construir e testar objetos diferentes.
Desenvolvimento de programas
Embora não seja exatamente o foco dessa graduação, não dá para negar que uma pessoa formada em Engenharia da Computação é capaz de desenvolver programas para computadores e outros dispositivos eletrônicos.
Enquanto alguns estudantes preferem a vertente do hardware, há quem goste mais de trabalhar com softwares. Nesse caso, as oportunidades costumam ser voltadas para o desenvolvimento de sistemas operacionais, aplicativos, jogos, plataformas virtuais e afins. Raciocínio lógico e criatividade são duas características relevantes nesse segmento.
Suporte técnico
Uma das capacidades comuns aos engenheiros é solucionar problemas sobre aquilo que eles dominam. Por isso, não é difícil que sejam alocados para cargos de manutenção e suporte para ajudar a manter tudo em pleno funcionamento.
Vendas e marketing
Quem não está por dentro do mercado pode não saber, mas os engenheiros frequentemente se destacam nos setores de marketing e comercial — sobretudo aqueles que têm uma boa comunicação e gostam de negociar. Nesse sentido, o conhecimento técnico é um diferencial que outros profissionais não possuem, o que ajuda nas vendas e colabora com o sucesso das empresas.
Os cargos administrativos também podem ser ocupados por profissionais da Engenharia. Isso geralmente acontece com pessoas que investem em uma especialização em gestão e áreas correlatas.
Carreira acadêmica
Em qualquer profissão, a carreira acadêmica é um caminho que pode ser seguido. No entanto, para ser um docente de nível superior é preciso investir em especializações stricto sensu, como os mestrados e doutorados.
Vale lembrar que, independentemente da área de atuação, todo engenheiro precisa ser registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) para exercer sua profissão legalmente no nosso país. Aqueles que desempenham atividades técnicas precisam do registro, o que não é uma exigência para a classe de professores.
Como escolher uma boa instituição de ensino para fazer o curso de Engenharia de Computação?
Para finalizar as dicas e ajudar quem está disposto a se formar como um engenheiro de computação, vamos passar para a parte prática. Não é novidade para ninguém que um ensino de qualidade faz toda a diferença na formação do estudante e no seu preparo para enfrentar o mercado de trabalho, certo?
Por conta disso, a escolha da instituição de ensino deve ser feita com muita cautela para começar a construir a sua carreira da melhor forma, garantindo uma instrução diferenciada e um nome de peso para agregar ao currículo. Confira quais são as nossas sugestões para não errar nessa hora.
Conheça a estrutura oferecida
Uma das primeiras preocupações é conhecer como é a faculdade, não é mesmo? Afinal, esse é o lugar que você passará boa parte do seu tempo nos próximos anos. Sendo assim, uma visita ao campus é uma ótima forma de ver de perto como são as dependências da instituição.
Fique de olho, por exemplo, nos laboratórios e equipamentos, já que uma graduação de Engenharia normalmente exige essa infraestrutura tecnológica para dar suporte ao processo de aprendizagem.
Mesmo que a sua opção for por um curso a distância, tente conhecer o espaço físico que funciona como polo de apoio do aluno e a ferramenta online que vai ser utilizada como plataforma de estudo.
Além da estrutura física ou virtual, busque se informar sobre as oportunidades oferecidas pela instituição. Convênios com empresas para estágio e parcerias com outras faculdades no mundo para intercâmbios culturais são exemplos de diferenciais interessantes.
Pesquise sobre a credibilidade da instituição
Outro detalhe que não pode passar despercebido na sua análise é a credibilidade da instituição de ensino. Se quiser um diploma reconhecido e válido em todo o país, é necessário que a faculdade e o curso sejam credenciados pelo Ministério da Educação (MEC).
Inclusive, o próprio órgão divulga índices de avaliação para os dois, o que pode ser uma ótima referência se você não conhece nenhum ex-aluno para obter informações. De toda forma, na internet é possível conseguir algumas opiniões para auxiliar na sua escolha. O nível de empregabilidade dos estudantes do curso é uma boa sugestão de pesquisa.
Verifique a grade curricular do curso
Já falamos da importância de examinar a grade curricular do curso, mas não custa reforçar por que vale a pena fazer isso. Como as matérias oferecidas podem variar entre as instituições, pode ser que um curso seja mais agradável para o seu perfil do que outros que têm um foco um pouco diferente.
Assim, verifique todas as disciplinas para saber de antemão o que será estudado e não criar falsas expectativas, aproveitando para conferir quais são as regras da instituição para que um aluno conclua a formação.
Procure saber o nível do corpo docente
Além de uma infraestrutura de qualidade e de um planejamento curricular interessante, não podemos esquecer que o nível do corpo docente é mais um aspecto importante. Afinal, poder contar com profissionais experientes e dedicados favorece a dinâmica de ensino.
Portanto, não há nenhum problema em procurar saber quem são os professores e coordenadores do curso — e essa é uma informação que pode ser conseguida com a própria instituição, além de ferramentas como a Plataforma Lattes.
Enfim, fazer essa pesquisa prévia vai aumentar as chances de você tomar uma decisão acertada, escolhendo um curso e uma faculdade que atendam às suas expectativas.
Que opções de especialização o engenheiro encontra no mercado de ensino?
Para finalizar, vamos deixar algumas sugestões de especialização que o engenheiro pode optar após concluir sua graduação. Vale reforçar que escolher uma área de interesse e apostar na educação continuada será importante para abrir portas no mercado de trabalho.
Quem quiser focar em software deve encontrar várias opções de cursos, inclusive alguns direcionados para segmentos específicos — como jogos, sistemas e até aplicativos educacionais.
Outra oportunidade é especializar-se em Segurança da Informação, uma área que vem crescendo em todo o mundo. O objetivo é preparar alunos para atuarem como protetores de dados e informações dentro das mais diversas organizações.
Para completar as recomendações, existem os campos de gestão, automação, telecomunicações, microeletrônica e novas tecnologias (como inteligência artificial). A dica para definir uma especialização é pesquisar sobre diferentes áreas e procurar ter contato com cada uma delas para identificar a melhor alternativa para o seu perfil.
Agora já podemos dizer que você está bem informado sobre o curso de Engenharia de Computação, não é verdade? Tomara que todas essas informações sirvam como motivação para você iniciar a sua trajetória profissional escolhendo uma formação de qualidade e nunca perder a vontade de continuar se desenvolvendo mais e mais!
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