UCL apresenta aos estudantes o robô escultor
A UCL apresentou aos estudantes, no último dia 19 de abril, o robô Michelangelo, adquirido pela instituição com o objetivo de desenvolver dentro da faculdade tecnologia para beneficiar, por meio de parceria com empresas do setor de rochas ornamentais, os rejeitos resultantes das atividades desenvolvidas no segmento. O robô escultor, como está sendo chamado, será capaz de fazer peças tridimensionais a partir de sobras de rochas e, com isso, agregar mais valor a um dos setores que mais se destacam na economia capixaba.
Os benefícios resultantes do Projeto Michelangelo vão muito além das vantagens econômicas. As pesquisas desenvolvidas na UCL para que o robô consiga produzir peças tridimensionais com mármore e granito serão fundamentais para a formação de uma equipe bem qualificada em áreas como robótica, produção, design e sistemas de informação, gerando, assim, mão de obra capacitada, composta por pesquisadores, graduandos e pós-graduandos da faculdade. Além disso, o projeto trará benefícios ambientais, uma vez que os resíduos, cuja destinação hoje representa um desafio para o setor de rochas ornamentais, serão reaproveitados.
De acordo com o professor Fransergio Leite da Cunha, coordenador geral de Pesquisa e Laboratórios da UCL, há algumas metas físicas definidas para o projeto. “Nossos objetivos são obter um sistema robotizado composto por um ou mais softwares e equipamentos específicos capazes de usinar peças complexas; especificar, integrar, projetar e desenvolver o software de controle da célula, além de determinar parâmetros gerais de usinagem que possibilitem aos fabricantes de máquinas e produtos acabados ajustar seus equipamentos de acordo com o tipo de material que estejam usinando”, citou.
Na apresentação do Michelangelo, os espectadores puderam ter uma ideia do que o robô é capaz de fazer. Em um pedaço de isopor, ele esculpiu o nome da UCL e também escreveu em uma pedra ornamental. Mas isso é só o começo. Vale a pena acompanhar o andamento do projeto!